Aumento de leitores na pandemia aquece mercado gráfico

Koloro é uma das gráficas que pretende investir no segmento para alavancar vendas e qualidade dos produtos

Logo no início da pandemia, a indústria gráfica brasileira passou por alguns desafios. Em 2020, a produção física caiu cerca de 17,3% ao longo do ano, índice considerado como a maior queda da história, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o setor resistiu e buscou inovações para se manter, como a criação de embalagens diferenciadas que pudessem atender o crescimento do delivery, por exemplo. Além disso, a boa notícia é que nesse período outro setor cresceu: o de livros.

Um levantamento do Painel do Varejo de Livros no Brasil, revelou que foram vendidos mais de 36,1 milhões de exemplares de livros no país, entre janeiro e setembro de 2021, um aumento de 39% em relação ao mesmo período de 2020. Além de gerar otimismo aos adeptos da leitura e demais profissionais da área, a indústria gráfica também se tornou uma das principais beneficiadas.

Ronymarco Lemos, proprietário da Koloro Indústria Gráfica, é uma das pessoas que celebra esse bom momento e confirma que a produção de livros gerou expectativas positivas. “Nossa demanda em relação a esse tipo de serviço realmente aumentou nos últimos anos. Não é à toa que decidimos investir ainda mais e tornar a produção gráfica de livros um dos nossos carros-chefes”, afirma.

Qualidade

No entanto, mais do que produzir os livros, Ronymarco destaca que é necessário apresentar um diferencial para que tanto os clientes da gráfica quanto o consumidor final fiquem satisfeitos. “Hoje, com o aumento dos livros digitais, precisamos manter a excelência no produto físico para que ele supere as expectativas do consumidor. O conteúdo é muito importante, mas é necessário se preocupar também com a estética e a durabilidade do livro. E mais do que isso, devemos ter um diferencial em cada aspecto, que vai desde o material usado ao tipo de impressão”, diz.

Dessa forma, ressaltamos que o equipamento também precisa se adequar às necessidades de cada cliente. “Por isso, investimos em opções que possam atender todos os tipos de tiragens. No caso de pequenas demandas, por exemplo, possuímos impressoras digitais. Já para as tiragens em grande escala, implementamos equipamentos automáticos que dão conta de realizar o acabamento com a qualidade ideal que cada livro precisa de forma ágil. Por fim, e não menos importante, ainda precisamos ter o comprometimento com a sustentabilidade para que todo processo seja excelente e gere o resultado que a indústria precisa”, cita. 

Fonte: Ronymarco Lemos, proprietário da Koloro Indústria Gráfica. @koloroindustriagrafica.

Sobre Karla Monteiro

Apaixonada por fotografia e shows desde criança, sou muito eclética para música e adoro ler.

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