A rua como território de diversão e liberdade traduziu a 2ª edição do “Brincando na Rua”, ponto de encontro da criançada na manhã e início da tarde deste sábado (18). O quarteirão da rua Cláudio Manoel entre a avenida Getúlio Vargas e a rua Professor Moraes abrigou contação de história, cantiga de roda, leitura, oficina de jardinagem, desenho, pintura, música e outras atividades promovidas pelo Museu dos Brinquedos.
“Gosto muito dessa sensação de brincar com a minha filha e a gente se sentir livre. Moro na capital, mas nasci em Coronel Fabriciano, onde brinquei bastante na rua quando criança”, disse a estudante Mariana Quintão, 27 anos. Ela escolheu um cantinho ” árvore de livros” para encostar-se sobre almofadas de tapete junto com a filha Helena, de 4 anos, para ler a história de “A Bela e a Fera”.
Publicações penduradas numa árvore com fios de náilon foi uma das atrações do evento. Ansiosa na fila do espaço Traquitana (Brinquedos Educativos e Aluguel de Fantasias), Ana Beatriz Sampaio Barroso, de 5 anos, só pensava em usar um vestido rosa igual ao princesa Aurora da Disney. “Ela não vê a hora de posar para a foto usando uma roupa daquelas”, apontou para as fantasias o pai e publicitário Luiz Felipe, de 28 anos.
O asfalto transformado num grande quadro negro ganhou vida e colorido de giz pelas mãos de pequenos como Clara, de 4 anos, e Davi, de 2 anos, filhos do casal Marisa Esmeria Torres e Marcelo Gomes, moradores do bairro Serra. “BH deveria ter mais eventos como esse”, constatou Marisa.
Segundo a diretora do Museu dos Brinquedos, Elizabeth Meyer, o evento encerrou as comemorações da Semana Nacional de Museus e também celebrou o Dia Internacional do Brincar, comemorado no dia 28. Ela acrescentou que a terceira edição do “Brincando na Rua” vai acontecer em outro espaço, uma vez que o quarteirão da Cláudio Manoel ficou pequeno para abrigar o evento.