Os táxis com destino ou retornando do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, poderão reduzir os preços das corridas ainda neste semestre. Isso será possível com a liberação destes veículos para o embarque de passageiros em Confins.
Um convênio está sendo elaborado pelo Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop) permitindo que os veículos de Belo Horizonte peguem passageiros no aeroporto e os de Confins e Lagoa Santa trafeguem na capital. Atualmente 508 táxis que partem de Confins para a região Metropolitana são impedidos de retornar ao aeroporto com passageiros.
Depois da assinatura do convênio, serão mais 7 mil veículos de Belo Horizonte que poderão pegar passageiros no saguão do aeroporto. Os prefeitos de Confins, Geraldo Gonçalves dos Santos (PSC), e de Lagoa Santa, Fernando Gomes (PSB), participaram de uma reunião nesta segunda-feira (8), na Assembleia Legislativa. Após várias reuniões com o secretário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, ficou acertada a liberação da circulação dos táxis de Belo Horizonte nas duas cidades .
“A intenção do Governo de Minas é colocar os táxis em circulação antes da Copa da Confederações, que será realizada em junho em Belo Horizonte”, disse o deputado João Vitor Xavier (sem partido), um dos responsáveis pela negociação que resultou liberação da circulação dos táxis.
Segundo o parlamentar, as negociações foram iniciadas há um ano. Os detalhes de como será a operação serão discutidos entre o Governo de Minas e as prefeituras de Belo Horizonte, Lagoa Santa e Confins.
“Como os táxis de Belo Horizonte são obrigados a retornar vazios de Confins, a corrida custa de R$ 90 a R$ 100. Com o novo convênio, o preço da corrida de táxi poderá cair”, afirma o diretor de Fiscalização do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), João Afonso Baeta. Os novos valores serão definidos pela Setop e as três prefeituras.
Os táxis de Belo Horizonte podem circular nas cidades de Contagem, Ribeirão das Neves, Sabará. Os veículos destas cidades podem transportar passageiros na capital cobrando os mesmos valores. As prefeituras destas cidades têm um convênio com a BHTrans. A fiscalização é feita por cada município.