Explorar sem agredir o meio ambiente. Essa é uma das ideias defendidas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). O órgão, em parceria com a Sociedade Rural, promove durante a 43ª Expomontes uma Mostra para divulgação das ações e serviços prestados a favor da comunidade.
“O objetivo é mostrar ao público que é possível utilizar os recursos naturais sem colocar as fontes em risco, a questão é utilizá-los de forma regularizada, por meio dos órgãos competentes”, comenta Débora Guedes, analista ambiental e bióloga.
O Instituto concentra suas ações em tudo que diz respeito à conservação e desenvolvimento florestal. Atuando na gestão de áreas protegidas. Inclusive, no evento, são feitas algumas considerações acerca do Parque da Lapa Grande, horários de visitação e principais atrações.
Registros como a licença de criadores e amadores de passeriformes, a licença para o uso do moto serra e a regularização da pesca legal são pautas da programação. Ainda no evento, são tiradas dúvidas sobre o cercamento de nascentes, sobre o Bolsa verde, sobre a regularização de extração, bem como, a solicitação do selo de carvão legal. “Há uma série de informações e projetos que poucas pessoas têm conhecimento. Aqui estamos tendo a oportunidade de sanar as dúvidas e passar informações”, afirma Laudineia Ventura, técnica ambiental.
Além da prestação de serviços, o IEF aproveita o grande público da Exposição para divulgar projetos como o “Áreas de soltura de Animais Silvestres – ASA” e o Centro de Triagem de animais selvagens (CETAS). Na oportunidade, explicam como são feitas as ações junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
Como contribuição eficaz para o fomento da flora, o órgão ainda faz doações de plantas frutíferas, como mudas de caju, pitomba e maga; e plantas não frutíferas como o Ipê-bola. Outro ponto importante na Mostra é o esclarecimento sobre a Febre Amarela, desmitificando a ideia de que os macacos são os transmissores. Na verdade, eles são tão vítimas quanto os seres humanos.