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Lauana Prado se prepara para lançar a primeira parte de “Natural”. Composto por três álbuns, o projeto levou a estrela do sertanejo de volta ao Tocantins, estado onde ela cresceu e encontrou seu propósito artístico. O local escolhido para a gravação foi o Parque Estadual do Jalapão, uma área de preservação ambiental situada a leste do Tocantins. Com este projeto, Lauana revisita lugares e elementos que fizeram parte de sua formação artística e pessoal.
Nascida em Goiânia, berço da música sertaneja, Lauana Prado se mudou ainda criança para Araguaína, no Tocantins. Foi lá que ela descobriu o interesse e o dom para a música e começou a desenvolver este talento, levando a arte para a vida das pessoas. Também foi onde cantora tocou o primeiro instrumento, compôs as primeiras músicas autorais e subiu nos primeiros palcos, para apresentações em barzinhos locais.
Além dos vídeos musicais, também compõem o projeto um faixa a faixa do álbum, uma série documental e registros dos bastidores da gravação. A série oferece uma perspectiva mais intimista da artista, uma experiência imersiva na origem da cantora, as vivências e influências que colaboraram para que Mayara Lauana Pereira e Vieira do Prado encontrasse Lauana Prado.
Produzida por Gabriel Pascoal, a primeira parte de “Natural” chega pouco menos de um ano depois do lançamento de seu terceiro álbum, “Livre”, projeto que rendeu para Lauana, em 2020, uma indicação ao GRAMMY® Latino, na categoria “Melhor Álbum de Música Sertaneja”. O novo projeto convida os fãs a conhecerem mais a fundo a trajetória da artista, desde os barzinhos de Araguaína até o GRAMMY®, passando por reality shows como o “Jovens Talentos”, do SBT, o “The Voice Brasil”, na Rede Globo, e o “Mulheres que Brilham”, também do SBT, no qual ela terminou em primeiro lugar e recebeu como prêmio o subsídio para gravar seu primeiro álbum.
Quem abre os trabalhos de seu novo álbum, “Natural – Vol. 1”, é a canção “Zap”. Uma música que traz um frescor e tem uma batida pra cima e dançante, com a levada bem romântica. Composta por Lauana em parceria com Gabriel Pascoal, Lelê, Rapha Lucas e Waleria Leão, a faixa-foco do projeto fala sobre uma relação que esfriou. Uma pessoa se relaciona com outra que está sempre no celular. Ela diz que vai mandar uma mensagem no zap pra acessar a pessoa que está distante, apesar de ainda seguir na relação. “A ‘Zap’ é uma das primeiras músicas que fizemos no camp, ao longo do processo criativo para a construção desse álbum, e ela logo ganhou a gente por conta dessa atmosfera romântica. A letra da música tem um discurso muito moderno, que dialoga com esse mundo onde as pessoas estão cada vez mais conectadas ao digital, em especial ao WhatsApp. Fomos muito felizes ao buscar chamar a atenção da pessoa que a gente ama sobre esse perigo da vida cotidiana e a vida digital. O amor, em sua essência real, deve ser vivido como tal, no dia a dia fora da internet. Mas sempre cabe um bom-humor para poder equilibrar a relação”, diz Lauana sobre a música.
Em “Pegada fraca”, escrita por Lauana em parceria com Bia Frazo, Diego Silveira, Juan Marcus, Pedro Mendes e Rapha Lucas, a cantora dedica a faixa “a todos os ex e todas as ex”. A letra fala sobre um relacionamento que esfriou e se manteve por comodidade, mas a autora se sente fortalecida para “largar de mão” a relação. A música traz uma mensagem de empoderamento, sobre ter autonomia para deixar uma relação que já não faz mais sentido. Ao lado de Juan Marcus, Kleber Paraiba, Lelê, Pedro Mendes e Rapha Lucas, Lauana novamente dá as cartas na canção “Filtro dos sonhos”, na qual ela diz que sempre preferiu “voar solo”, mas se deparou com um “susto bom”: se apaixonou e vive um romance dos sonhos. Em “Brecha”, quarta faixa do álbum, composta por Lauana ao lado de Gabriel Rocha, Hiago Vinicius e William Santos, a cantora fala sobre uma relação que esfriou e aí surge uma “brecha” na qual uma das partes se sente atraída por outra pessoa, como dizem os versos do refrão: “sei quem recebe amor direito, não procura outra pessoa”. “Você mitou” é um sofrência que narra um romance de uma noite só. Composta por Lauana, Gabriel Rocha, Vinni Miranda, Waleria Leão, William Santos e Gabriel Pascoal, ela conta a breve história de duas pessoas se conhecem no bar, tiveram uma noite incrível, mas apenas uma delas se apaixonou, como diz o refrão: “Você mitou fazendo amor / depois que me pegou, tô impegável”. “Lábia” é outra canção que narra um romance arrebatador. Escrita por Elias Mafra, Fellipe Salles, Felipe Viana, Vanessinha PG, Vanessa Rossler e Lauana Prado, a música fala sobre paixão à primeira vista, uma relação que tem uma forte química entre o casal, como a cantora entoa no refrão: “eu me apaixonei de cara e o que você gosta que eu faça, deixa que seu beijo me fala os seus lábios tem a lábia”. A penúltima faixa do álbum é “Mina de ouro”, uma parceria da cantora com Pedro Mendes, Rapha Lucas, que conta com a colaboração de Dennis DJ. Fechando o disco está “Oi de lá”, uma canção em voz e piano, escrita por Juan Marcus, Diego Silveira, Junior Pepato e Rafael Borges, na qual Lauana descreve uma relação encerrada, a saudade e sua tentativa não correspondida de reatar, como nos versos “Mandei oi, mas o ‘oi’ de lá não veio”.
A trajetória de Lauana Prado é de persistência e coragem. Uma das pioneiras do movimento do feminejo, ela sempre se destacou por sua personalidade e sonoridade únicas. Ela é cantora, compositora, multi-instrumentista e coleciona hits como “Cobaia”, que tem mais de 170 milhões de streams no Spotify, “Viva voz”, com mais de 105 milhões de plays na plataforma, e a mais recente “Sua mãe tá nessa”, que ganhou um clipe estrelado por Thati Lopes e Victor Lamoglia, com a participação de Solange Couto.
