“Piradinha” tem tudo para ser a nova mania nacional. O refrão da música da periguete Valdirene (Tatá Werneck), de “Amor à vida”, não sai da cabeça, e há quem aposte: pode ser o novo “Ai, se eu te pego”.
– Ela é simples e fácil. As pessoas se identificam e comparam mesmo. Cantam sem se darem conta da letra – diz o dono do novo sucesso, Gabriel Valim, de 31 anos, que alavanca sua carreira em horário nobre.
A escolha de “Piradinha” para Valdirene foi decisão do próprio autor, o que deixou o cantor mais feliz:
– Walcyr Carrasco, junto com os colaboradores e a produção, ouviu a música e achou que era perfeita para a personagem. Foi amor à primeira vista. Não cheguei a oferecê-la para a Globo. Fiquei surpreso quando me ligaram – festeja o cantor, que lançará novo CD em julho.
Como compositor, foi ele quem escreveu o sucesso “Gatinha assanhada”, que colocou muita gente para mexer na voz de Gusttavo Lima e fez parte da trilha de “Salve Jorge”, de Gloria Perez.
Ao ser questionado pelo fato de que alguns cantores mais conservadores da música sertaneja, acharem que esta nova fase do estilo não se enquadra na “verdadeira” música sertaneja, Valim diz que ele gosta de misturar os ritmos e que essa é uma nova tendência que tem dado certo e quem não curte que simplesmente não curta. O que importa é que a galera aprova, dança nas baladas e cada vez mais isso firma-se como algo que veio para ficar.
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